segunda-feira, 20 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010





























By:(Caroline Marques)

Angra 1? Angra 2? Angra 3? AHMMM!?

Neste artigo falarei sobre as diferenças entre as usinas Angra (1,2,3). As usinas nucleares Angra 1 e Angra 2 estão em funcionamento e Angra 3 está em construção. As usinas estão localizadas no Brasil, mais especificamente em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro.

Angra 1, o primeiro reator da usina brasileira entrou em operação no ano de 1985, sendo um reator PWR(referente ao post seguinte), opera com 657MW e tinha energia para suplir uma capital como Vitória ou Florianópolis, e foi criado por uma empresa americana conhecida como Westinghouse.O total de dinheiro gasto com essa usina chega a 1,468 bilhão reais, revelado conforme a Eletronuclear.


Já Angra 2, foi criada por uma união entre Brasil-Alemanha, o que gerou para o Brasil um desenvolvimento tecnológico próprio. Possui o modelo de reator alemão, Siemens/KWU, de categoria PWR com uma potencia de 1350MW, mais que o dobro de Angra 1, e agora podia gerar energia elétrica para 2 milhões de pessoas ou seja para a cidade como Curitiba. Angra 2, com seus 5,108 bilhões de reais gastos, passou disparado por Angra 1.


Angra 3, chegou a gastar mais ainda, cerca de 7,3 bilhões de reais, a construção foi paralisada no ano de 1986, e, só voltou as obras em julho de 2008. Ele ficou parado tanto tempo devido a regularizações ambientais. Terá capacidade de gerar até 3.782 MW tendo capacidade de sustentar um terço do Rio de Janeiro. Angra 3, será do tipo PWR, como o de Angra 2 Arena NP. A grande diferença de Angra 2 para Angra 3, é que Angra 3 usará a sala de controle digital, já a de Angra 2 continuara analógica. Angra 3 será erguida sobre rochas, por outro lado, Angra 2 foi erguida por estacas escavadas. As 3 usinas nucleares de Angra junto formaram uma potência de até 26milhões de MW por ano, o equivalente a Companhia Energética de Minas Gerais.
Caso aconteça algum acidente em Angra, algo que seja muito raro tem um Plano de Emergência Local, que afirma não acontecer nada a trabalhadores e moradores.



By:(Caroline Marques)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

angra 1 e 2


Aspectos históricos no processo de ocupação de Angra dos Reis

No período colonial, Angra dos Reis vai se destacar pelo escoamento da produção de açúcar, uma vez que nesta região havia grandes plantações de cana de açúcar, sendo exportado para o Rio de Janeiro e em seguida para o mercado europeu. Mais tarde, com a crise no setor do mercado açucareiro e a descoberta de ouro nas Minas Gerais, ocorre uma nova transformação no seu espaço. Este município passa a ser um importante entreposto de passagem de ouro que vinha das Minas Gerais em direção ao Rio de Janeiro. É nesta época que Angra dos Reis começa a ganhar destaque. Pelas abordagens acima, percebe-se a importância que este local tinha nos circuitos da economia nacional e até mesmo internacional, participando dos diversos ciclos econômicos do Brasil.
Neste período de descoberta de ouro, Angra dos Reis sofrer uma ascensão em relação as demais regiões da colônia, o que vai favorecer no aparecimento de alguns núcleos urbanos e no aumento da população local. Quando o ouro começa a entrar em escassez, Angra dos Reis começa a sentir os efeitos desta crise uma vez que era o principal entreposto do comércio de ouro e escravos.

No século XIX, Angra dos Reis vai ser palco da expansão de um outro produto que inundará os mercados europeus e novamente ela se destacará na exportação deste produto. O café vai se tornar um dos importantes produtos de exportação da balança comercial do país. Neste período, Angra dos Reis vai se destacar por ser um dos principais exportadores de café da região do Vale do Paraíba ganhando a posição de 2º maior porto da América Latina. Novamente o porto de Angra dos Reis vai adquirir uma importância fundamental, pois este porto servia de meio caminho entre a produção agrícola de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Esses estados preferiam exportar sua produção de café pelo porto de Angra, devido este oferecer uma série de isenções fiscais o que não acontecia com os demais portos. (Guanziroli, 1983).
Pelo que podemos analisar, Angra dos Reis passou pela ascensão de diversos ciclos econômicos e respectiva decadência. Mas o que aconteceu com sua população quando estes sucessivos ciclos econômicos entraram em decadência? Quando ocorre a decadência, ou seja, desestruturação destas economias verifica-se uma nova reestruturação dos espaços, ou seja, uma nova forma de uso e ocupação do solo foi o que começou a acontecer em Angra dos Reis.

Com a crise dos ciclos econômicos muitas fazendas faliram e tiveram que se dedicar a outras atividades, ou mesmo distribuir as suas terras através da venda, ou de outras formas de aquisição. Estas populações passaram a se dedicar a uma agricultura de subsistência, ou mesmo da atividade pesqueira, na verdade uma completava a outra. O caso da fazenda Bracuí, é um exemplo. Com a morte de seu proprietário, suas terras foram distribuídas ou vendidas para seus escravos e agregados. Estas pessoas e suas famílias durante muito tempo tiveram o direito de posse dessas terras. O que mais tarde na década de 70, foi palco de uma série de conflitos pela posse por outros agentes sociais, quando Angra dos Reis começou a ter suas terras valorizadas pela expansão urbana e turística. Através de meios fraudulentos esta fazenda foi reintegrada aos descendentes de seu antigo proprietário que a venderam e ordenaram a expulsão destas pessoas que já ali viviam a pelo menos uma centena de anos. (Bertoncello, 1992).
A partir da segunda metade do século XIX, o café no estado do Rio de Janeiro e principalmente em Angra dos Reis começou a entrar em decadência devido ao esgotamento dos solos, agravado pela construção da estrada de ferro Pedro II, que vai ligar o Vale do Paraíba até São Paulo, tirando a posição de Angra do Reis de um dos principais pontos de escoamento da produção do Vale do Paraíba. Neste período, Angra dos Reis passou por uma profunda crise econômica que se arrastou até 1930. Quando novamente o município voltou a participar do circuito de escoamento nacional e internacional da produção. Durante este período de crise, uma das principais atividades econômicas do município foi a agricultura de subsistência. Desenvolvida em pequenos pedaços de gleba abastecendo a população local. Esta agricultura de subsistência só foi possível através da estagnação das atividades produtivas nas grandes propriedades. Paralelo a isso temos o desenvolvimento da bananicultura e o incremento da atividade pesqueira que já chegou a fazer de Angra dos Reis uma das maiores áreas de pesca do estado do Rio de Janeiro.

Em 1930 temos uma nova reorganização no espaço do município de Angra dos Reis. Novamente este município é escolhido para participar do circuito do desenvolvimento nacional, saindo de sua estagnação para participar das novas atividades econômicas que estavam se processando no país. Ainda em 1930, no governo de Getúlio Vargas, é construída uma estrada de ferro ligando Barra Mansa, no Vale do Paraíba, até o porto de Angra. Concomitantemente a isto, estava ocorrendo a reforma e ampliação do porto de Angra dos Reis. O objetivo desta reforma e da construção da estrada de ferro era o escoamento da produção de aço da Usina de Volta Redonda (Companhia Siderúrgica Nacional – CSN) até o porto de Angra dos Reis, situado a meio caminho dos principais mercados consumidores nacionais: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Pelo porto chegaria o carvão proveniente de Santa Catarina para abastecer a usina , enquanto o aço da CSN sairia do porto para abastecer as indústrias do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Novamente a posição privilegiada de Angra dos Reis, favorecendo o seu desenvolvimento. Pela explanação abaixo fica evidente a importância do papel do estado no desenvolvimento de determinada região vejamos:

“Como a economia está em freqüente mutação, as infra-estruturas de apoio se renovam instantaneamente, e o fazem sob auspícios que nem sempre competem ao estado federado, mas à união e não raro para responder aos projetos nacionais. (Santos, 1997, p.113)”.


Neste momento histórico somente a posição privilegiada de Angra dos Reis não daria conta de explicar sozinha o que estava acontecendo na escolha deste espaço para o escoamento da produção. Naquela época havia uma tentativa por parte do estado de acabar com as regiões arquipélagos, integrando as regiões mais isoladas ao restante do país. Foi o que aconteceu com Angra dos Reis quando se construiu à estrada de ferro ligando o Vale do Paraíba até o porto de Angra. (Furtado, 1995).

Por esta pequena abordagem percebe-se que Angra dos Reis sai do isolacionismo e passa a integrar a economia nacional, através do escoamento da produção de aço de Volta Redonda para os principais centros consumidores do país, e importando as matérias primas para abastecer à CSN como o carvão mineral proveniente de Santa Catarina. Não só o aço, mas também boa parte da produção agrícola do Vale do Paraíba era exportada pelo porto de Angra.

Paralelo a esta atividade, tem-se o desenvolvimento da economia local, surgindo os primeiros loteamentos próximos ao centro de Angra dos Reis. Desde o século XIX até as primeiras décadas do século XX, a população de Angra dos Reis se manteve praticamente estável. Quando Angra é reintegrada na economia nacional, sua população começa crescer aceleradamente.

A implementação dos grandes empreendimentos estatais a partir da 2ª metade do século XX



Até 1940 a população de Angra dos Reis se manteve praticamente estável, ainda nesta década a maior parte da população estava localizada na zona rural, representando 63% da população total, como ocorria com a maior parte da população no Brasil. Neste período a população absoluta de Angra era de 18,5 mil habitantes, correspondendo 0.5% da população fluminense.

O distrito de Angra concentrava 31% da população total, sendo que 68% de sua população estava localizada na zona urbana. Este distrito é o que tem maior população absoluta e urbana do município. No restante dos distritos predominava a população rural. Os distritos de Abraão e Praia de Araçatiba, localizados na Ilha Grande, tinham 31% da população municipal, pois a maioria das indústrias de conserva de peixe estavam aí localizadas. Os demais distritos possuíam 37% da população total.

Uma das principais atividades econômicas de Angra dos Reis estava no setor agrícola e no extrativismo, tais como: a bananicultura e a atividade pesqueira. Com a implantação da estrada de ferro Viação Minas-Barra Mansa, ligando o Vale do Paraíba ao porto de Angra, e a reforma e ampliação deste porto, já havia alguma infra-estrutura necessária para alavancar as demais indústrias.



No governo de Juscelino Kubitschek, fazendo parte do Plano de Metas, foi instalado no município de Angra dos Reis o estaleiro holandês Verolme. Este estaleiro, aproveitando da infra-estrutura ao seu redor, foi implantado em uma fazenda desapropriada em Jacuecanga. Mais tarde, na década de 70, no governo militar ocorre a implantação de outros empreendimentos: o Terminal de Petróleo da Ilha Grande, a rodovia BR-101 e a Usina Nuclear.

A partir da década de 60, começa a se notar as transformações no espaço de Angra decorrentes da implantação destes empreendimentos. Em 1970, a população já era de 40,2 mil habitantes com 53% da população residindo na zona rural. A taxa de crescimento da década de 60 foi de 3,4%a.a., próximo ao apresentado pela Região Metropolitana do Rio de Janeiro, para este mesmo período. Já o distrito de Jacuecanga, onde foi construído o Estaleiro Verolme, apresentou uma taxa de crescimento de 8% a.a..

Na década de 70 com a instalação da Usina Nuclear, a implantação do Terminal Petrolífero da Ilha Grande e a construção da rodovia BR – 101, ocorreram significativas transformações no seu espaço. A população do município de Angra dos Reis, em 1980, passa para 57,8 mil habitantes, representando um crescimento de 3,7 % a.a. nesta década,

enquanto na Região Metropolitana esta taxa foi de 2,4% a.a.. Os distritos Cunhambebe e Mambucaba apresentaram uma taxa muito superior a taxa municipal, respectivamente, 6% e 14% a.a A população localizada na zona rural passa a representar 50% do total municipal.

Na década de 80, com a expansão da urbanização e a instalação da Usina Angra II, a população do município apresentou um crescimento de 3,6% a.a., já a Região Metropolitana a taxa de crescimento para este mesmo período ficou em 1% a.a. Verifica-se que as maiores taxas de crescimento ocorreram nos distritos onde estavam localizados os empreendimentos. Os distritos de Cunhambebe, Mambucaba e Jacuecanga apresentaram uma taxa de crescimento demográfico acima da média municipal entre 5% a 7% a.a. A população absoluta municipal em 1991 passou a ser de 85,5 mil habitantes sendo que apenas 9% da população estava localizada na zona rural.



Na década de 90, a população do município de Angra dos Reis continua se expandindo em virtude da expansão imobiliária e do aumento da atividade turística nesta região. No ano de 2000, a população de Angra era de 119,1 mil habitantes, sendo que 4% desta população estava localizada na zona rural. A taxa de crescimento neste período foi de 3,7% a.a., enquanto na Região Metropolitana esta taxa foi de 1%a.a. Os distritos de Mambucaba e Cunhambebe apresentaram crescimento de 7%

by juliana F

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Angra 3 promete mais energia para o Brasil.

Certamente, seus pais eram adolescentes quando, em 1984, iniciou-se a construção de terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. A obra parou em 1986. Só agora, depois de muitas discussões e polêmica, Angra 3 recebeu a licença para retomada do projeto. Deve entrar em operação até o final de 2015.

O que isso representa? Segundo especialistas favoráveis ao sistema, trata-se de uma das formas de aumentar a oferta de energia no País, reduzindo o uso de combustíveis fósseis. Além disso, a energia nuclear é considerada fonte de energia limpa, com reduzida emissão de gases causadores do efeito estufa. A opinião é compartilhada por ambientalistas importantes, como James Lovelock.

Ainda apresenta algumas vantagens em relação a outros tipos de produção de energia. Precisa de área menor para sua edificação do que a exigida pelas hidrelétricas - que hoje geram cerca de 95% da eletricidade consumida no País -, que causam grande impacto ambiental ao ter de alagar regiões.

Angra 3 poderá gerar cerca de 10 milhões de MWh por ano, o que seria suficiente para abastecer Brasília e Belo Horizonte no mesmo período. Juntas, as três usinas nucleares podem produzir, em média, 26 milhões de MWh anualmente.

O maior desafio das usinas nucleares é a destinação correta dos resíduos, principalmente os de alta atividade, aqueles com grande nível de radioatividade, em que os efeitos nocivos duram muitos anos. Crítico à energia nuclear, o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc exige o desenvolvimento de formas mais eficazes de armazenar os rejeitos. Os órgãos responsáveis pelo assunto no Brasil afirmam que estão desenvolvendo melhores soluções para a questão.

Energia nuclear versus arma nuclear
As pessoas, em geral, ficam desconfiadas quando o assunto é energia nuclear. A maioria não sabe exatamente como o processo de produção acontece. Ainda há muitos mitos sobre esse tipo de geração de energia. Afinal, o que ficou na memória de todos são os efeitos devastadores da bomba atômica e dos acidentes nucleares, como o que ocorreu em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Nesse episódio, o reator da central nuclear explodiu, liberando nuvem radioativa que contaminou o ambiente, as pessoas e os animais. Muitos morreram. Parte dos que sobreviveram desenvolveu graves doenças.

Hoje, as centrais nucleares são mais seguras. Mas o que preocupa especialistas e alguns órgãos internacionais, como a ONU, é o desenvolvimento de tecnologia para fabricação de bombas. O Brasil, aliás, está envolvido em uma polêmica internacional. Grande parte dos países não aprova que o Irã enriqueça urânio - substância usada tanto para fabricação de eletricidade quanto de bombas com grande efeito destruidor -, pois acreditam que essa nação não o usará para fins pacíficos.

O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, conhecido pelas opiniões contra o Ocidente, diz que seu programa nuclear objetiva apenas produzir energia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende o plano do Irã; por isso, o governo brasileiro negociou acordo entre esse país e a Turquia para a troca de urânio, que será fiscalizada por uma agência da ONU. Os iranianos enviarão a substância à Turquia que o devolverá suficientemente enriquecido para colocar um reator de pesquisas médicas em funcionamento e não para fazer bomba.

Como é a produção
O urânio é o combustível que faz a usina nuclear funcionar. No Brasil - sexto produtor mundial da substância - a maior parte do minério é retirada da mina de Caetité, na Bahia.

A energia é produzida de forma semelhante à da usina termoelétrica, na qual a queima do carvão, óleo ou gás, aquece o sistema de água. O líquido se transforma em grande quantidade de vapor, que movimenta a turbina do gerador de eletricidade.

Na usina nuclear, a reação dos átomos de urânio (que ficam dentro do núcleo do reator, local em que tudo acontece) é que produz muito calor e ferve a água. Dessa forma, o vapor movimenta a turbina, que liga o gerador de eletricidade e abastece a rede de energia. Complicado? Lembrar das aulas de química pode ajudar.

Atualmente, os reatores nucleares possuem muitos sistemas de proteção para reduzir as chances de acidentes. Além disso, as usinas no Brasil foram projetadas e construídas respeitando normas de segurança internacionais e a legislação ambiental do País. Os locais também são avaliados por instituições, como a International Atomic Energy Agency e a World Association of Nuclear Operators.

Consultoria de Leonam dos Santos Guimarães, assistente da presidência da Eletronuclear, e Luiz Filipe da Silva, assessor da presidência das Indústrias Nucleares do Brasil

sexta-feira, 18 de junho de 2010

TCU dá sinal verde para reinício da construção de Angra III

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira, 22, liberar a retomada da construção da usina nuclear Angra 3. Por sete votos a um, o Tribunal aprovou o relatório do ministro José Jorge que determina uma repactuação no contrato firmado entre a Eletronuclear e a Andrade Gutierrez.

De acordo com a decisão do TCU, o contrato de obras civis, no valor total de R$ 1,3 bilhão, terá que ser reduzido em R$ 120 milhões. O contrato foi celebrado entre as duas empresas em 1983. O Tribunal decidiu ainda determinar à Eletronuclear a retomada imediata das obras da usina.

Durante a leitura do voto, o ministro José Jorge disse que a validação do contrato não estava em discussão porque uma decisão do tribunal de dezembro de 2002 já declarava a legalidade do contrato.

Para a construção de Angra 3, segundo o TCU, serão gastos R$ 7 bilhões entre obras civis e compras de equipamentos. Em 2007, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a retomada da construção de Angra 3, com previsão de início da operação para 2013. (Maurício Nogueira).

(By:Allan Andrade)

O QUE É USINA NUCLEAR?

Central nuclear (português europeu) ou usina nuclear (português brasileiro) é uma instalação industrial empregada para produzir electricidade a partir de energia nuclear, que se caracteriza pelo uso de materiais radioactivos que através de uma reação nuclear produzem calor. Este calor é empregado por um ciclo termodinâmico convencional para mover um alternador e produzir energia eléctrica.

As centrais nucleares apresentam um ou mais reatores, que são compartimentos impermeáveis à radiação, em cujo interior estão colocados barras ou outras configurações geométricas de minerais com algum elemento radioactivo (em geral o urânio). No processo de decomposição radioactiva, estabelece-se uma reação em cadeia que é sustentada e moderada mediante o uso de elementos auxiliares, dependendo do tipo de tecnologia empregada.

LIXO NUCLEAR:
A energia nuclear, além de produzir uma grande quantidade de energia eléctrica, também produz resíduos nucleares que devem ser isolados em depósitos impermeáveis durante longo tempo. Por outro lado, os reatores das centrais nucleares não produzem gases tóxicos, que é a característica da combustão dos combustíveis fósseis.

ACIDENTE NUCLEAR:
As instalações nucleares são construções muito complexas, devido às diversas tecnologias industriais empregadas, e ao elevado grau de segurança que é adaptado. As reações nucleares, por suas características, são altamente perigosas. A perda do controle durante o processo pode elevar a temperatura a um valor que levaria à fusão do reator, e/ou ao vazamento de radiações nocivas para o ambiente exterior, comprometendo a saúde dos seres vivos.

CENTRAIS NUCLEARES:

No Brasil

* Angra I
* Angra II

A usina nuclear de Angra III está em fase de instalação, e deve entrar em funcionamento em junho de 2014.[1]

(By:Allan Andrade)